domingo, 15 de agosto de 2010

Just love...

Ele dizia sentir minha falta... Eu fingia não ouvir. Ele disse que era pra não fazer aquela cara de braba que ele detestava, eu só fazia virar o rosto... Até que me agarrou pelos braços, sacudiu-me e disse que sentia muito minha falta, disse que era a única pra quem ele ligava quando precisava conversar.Eu não entendia. Não sabia no que acreditar. Não podia acreditar. Mas fui me deixando levar, parte porque eu queria me deixar, parte porque eu ia levando. Ele me abraçou forte por um tempo, depois começou a beijar meu pescoço. Eu não podia deixar aquele tipo de coisa, empurrei-o, bati-o, revirei-me toda, até que cai sobre ele no chão. Meu corpo em cima do dele, fazia uma cena tipo “Rei Leão”, olhos nos olhos e meu coração acelerou. Ele disse me analisando: Te conheço como ninguém. Conheço tua respiração, conheço muito bem esse teu olhar, penetrante e perdido. Conheço teu sorriso e tuas feições.” Disse isso e outras coisas que não me recordo mais, talvez por essa parte ter sido mais marcante. Nem sei por quê; não sei explicar. Foi talvez a frase mais linda que ele já me disse com a cena talvez mais perfeita pela qual já passamos. E olha que cena perfeita é o que não falta nessa nossa conturbada relação. Ele se deitou sobre meu peito, depois se afastou e me perguntou sínico: “por que teu coração ta acelerado?” Como se ele não soubesse o efeito que tem sobre mim. Neguei que estava acelerado. Então ele se deitou sobre meu peito mais uma vez e me abraço forte. Meus batimentos só faziam acelerar ainda mais o ritmo. E então eu te pergunto, amor, o que queres de mim? Seja claro e sincero, não precisas mentir, já te dei provas de que não há necessidade disso. Não crio rodeios, nem faço escândalos, você sabe. Me conhece muito bem. Peço que continuemos assim, a passo de cágados, mas indo em frente sempre. Até o fim desta noite amor, sem arrependimentos, sem olhar pra trás... Só amor.

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